Por Sidinei Fernandes, com Agências , São Paulo
Mais de 25 países já reconheceram o Genocídio Armênio, uma da maiores atrocidades da história da humanidade, perpetrado pelo Império Turco-Otomano, que vitimou mais de 1 milhão e meio de armênios, em 1915, durante a I Guerra Mundial.
A cada ano , surgem mais documentos , fotos e relatos que endossam a veracidade do massacre. Mas, ao contrário de vários países, que já reconheceram a tragédia, a Turquia continua a negar a própria história. Nesta semana, o Parlamento Turco aprovou um projeto de Lei que proíbe seus legisladores de utilizarem a “Menção Genocídio” no Parlamento. O projeto de Lei prevê punições aos legisladores que infringirem a regra “insultando a história e o passado comum do povo turco”. Quem violar a lei poderá ser afastado do Legislativo e pagar uma multa de 1/3 de seu salário, segundo a imprensa local.
Partidos de oposição ao Governo Turco consideram a proposta um retrocesso de 250 anos e disseram que a Lei viola a liberdade de expressão.
Para o Bispo dos Católicos Armênios da América Latina, a proposta do Parlamento Turco é desrespeito a verdade histórica.
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Fonte:Armenpress: https://goo.gl/3d7275