Sarkis, em português: Sérgio, era um valente e virtuoso militar no exército romano, natural da região de Kamirk, da Cesarea da Capadócia e nos dias do imperador Constantino alcançou o grau de general. Ele pregava o Evangelho com audácia.
Quando o imperador Júlio, o apóstata reinava (361-363), Sarkis foi perseguido e decidiu dividir suas propriedades entre os pobres e junto com seu filho Mardirós, refugiou-se na Armênia, junto ao rei Diran. Após permanecer um determinado tempo lá, foi obrigado a ir à Pérsia, e serviu no exército do imperador Chabuh (310-379), como comandante-chefe. Foi grande a influência dele e de seu filho no exército a ele confiado, onde muitos aceitaram o cristianismo. Visto que este fato se tornava cada vez mais notável, Sarkis e seu filho receberam o convite imperial para oferecer sacrifícios nos templos reais. Recusaram prontamente. Os sacerdotes mazdeístas os atacaram, mataram Mardirós e Sarkis foi encarcerado, julgado e decapitado fora da cidade, entre 362-363.
Quatorze soldados persas, que haviam permanecido fiéis a ele até o fim, envolveram o seu corpo com tecido, mas, por ordem imperial, também eles foram decapitados”.
As leituras da missa: Ef 6,10-17 e Lc 21,10-19 convidam à resistência e à luta como verdadeiras testemunhas de Cristo.
